ABRIL/2025 - 57a. edição


VIDA FÁCIL

22/04/2015 17:48

 

            Uma tarde, na garupa de uma bicicleta Monark, fui todo ancho conhecer aquilo de que tanto falavam maravilha: as mulheres que traziam alegria e prazer para os homens. Sempre guiado pelo Jurandir  cheguei trêmulo à Rua 16. Em uma das “tocas” (assim eram chamadas as casas daquela rua), que tinha como dona uma mulher alta, bonita, maia gasta pelo tempo e trabalho, fui apresentado como amigo de meu guia. Recebí uma garrafa de guaraná Antárctica, espumante, e a saboreava enquanto meu mestre tomava cerveja.

            Estava todo prosa e ria por dentro, com minha presença no “templo” das deusas  como bem chamava o professor Miguel Valeriano, na sua verve incorrigível. Era como se fosse minha entrada triunfal na vida adulta. Leitor de gibis de Rock Lane, Bill Elliot, Hopalong Cassidy, Zorro, Rim Tim Tim, passava a ter meu primeiro contato com a vida mundana da Rua 16. E pelas mãos de Jurandir Braz, conhecido como conhecedor profundo daquela vida (o artigo completo está na página Seja escritor).

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